Nosso querido mestre Edward deu-me a dica sobre um vídeo que mostra a indústria automobilística antes e depois da adoção dos princípios desenvolvidos por Frederick Taylor.
Antes, na montagem de um veículo prevalecia a improvisação e o resultado era extremamente ineficiente como vocês verão no filme. Ford, inconformado com esta situação, resolveu aplicar em sua fábrica os métodos de Taylor, que preconizavam a hiper-especialização e o controle cronometrado de cada tarefa. Os ganhos de produtividade foram imensos redundando em prazos e custos muito menores. Esses princípios foram aplicados a outras tarefas que demandavam repetição exaustiva, inclusive à datilografia.
Nada é perfeito. As tarefas, neste caso, reduziam os seres humanos utilizados na linha de montagem a um par de braços articulados. Nada de pensar. Isto já foi feito lá em cima, na alta gerência.
Hoje, estas tarefas podem ser desempenhadas por robôs, ao passo que ações onde o improviso e criatividade, antes desestimuladas, para dizer o mínimo, passam a ser reconsiderados como recursos intrínsecos à sociedade do conhecimento, mormente nas atividades onde predomina a incerteza.
Precisamos agora de um Taylor "pós taylorista", ainda mais capaz e perspicaz que o primeiro, que compreenda o complexo ambiente pós industrial, tal como o primeiro enxergou os requisitos da nascente indústria de massa, e resgate a capacidade de pensar e criar existente em todo empregado.
A Toyota fez isso para a indústria automobilística mas precisamos de um choque de inteligência para toda a sociedade pós industrial.
Assistam o filme e reflitam sobre isto.
Prof. Pepe
1 comentários:
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Que maravilha!
Vejo que a blogosfera já está raiando na PMSP.
Eu já venho batendo cabeça por aqui desde 2004.
Inclusive com um pequeno tutorial
www.comoblogar.blogspot.com e o início de um curso de blogspot. www.cursodb.blogspot.com
João Cruzué/Contador/Autarquia Hospitalar.
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